Nota Fiscal Catarinense ainda não saiu do papel

Nota Fiscal Catarinense

Popularmente conhecido como Nota Santa, o programa Nota Fiscal Catarinense demora a ser implementado, em comparação com outros Estados da federação brasileira que saíram na frente na concretização da iniciativa, como Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. Os consumidores catarinenses ainda aguardam para poder começar a usufruir dos benefícios do programa, vinculados à restituição do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) para quem tem seu CPF ou CNPJ cadastrado nas notas fiscais dos produtos que adquire.

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Nesse período de espera, houve até criação de campanha para sensibilizar o governo de Santa Catarina e a opinião pública estadual a aderir à iniciativa. Em 2011, alunos do 5º período do curso de Administração Pública da UDESC/ESAG (Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas da Universidade do Estado de Santa Catarina) expuseram a “Campanha Nota Santa: A nota fiscal catarinense” nas redes sociais, visando chamar a atenção da população e, principalmente, das autoridades competentes para que o plano seja colocado em prática.

Por meio do programa, a Secretaria de Estado da Fazenda devolve aos consumidores cadastrados uma porcentagem do total arrecadado pelo ICMS através de abatimento do IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores), crédito em conta corrente ou poupança, dependendo do valor acumulado, e até mesmo premiações em dinheiro por meio de sorteios periódicos.

Outra vantagem é que o consumidor, interessado em acumular o máximo de créditos a que tiver direito, acaba ficando mais atento para a emissão da nota fiscal no momento da compra, prática que nem todos os comerciantes tinham o costume de executar espontaneamente.

Além de garantir os direitos do consumidor, a emissão da NF estimula a diminuição da sonegação de impostos, evita a perda de arrecadação e consequentemente aumenta a receita estadual para investimentos diretos em áreas fundamentais para o bem estar geral da população, como saúde, saneamento básico, educação, etc.

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Durante a campanha eleitoral que o levou ao Governo de Santa Catarina, em 2010, o então candidato Raimundo Colombo (DEM) incluiu a implementação da Nota Fiscal Catarinense como promessa da área econômica para seu mandato. Agora, prestes a tentar a reeleição, Colombo vai retomar a promessa ainda não cumprida?

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